menino de Engenho.
Por que tu és magro menino?
-Não como, por isso não tenho porte.
De onde tu és menino?
-Sou da Mata-Norte.
Por que tu choras menino?
-Choro por que não tenho sorte.
E de que falta de sorte tu falas menino?
-Falo da falta de sorte do corte.
E o corte é fundo menino?
-Tão fundo, que me rasga
A alma e os dedos.
Me deixando a mercê da morte.
Por: Cícero Augusto.
Esplendido. E profundo, muito profundo.
ResponderExcluirMuito bem escrito, Cícero!
ResponderExcluirCoeso, direto e belo. Cada palavra em seu devido lugar.
Cara...vc escreve bem nessa temática...
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