quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Poesia pede Férias.

O Poema foi,
mochila, tênis e ôculos de sol.

Está cansado do trabalho diário
na frente do computador.
Reclama de tendinites fonéticas e
torse colo ortográfica.

Pede tempo,
férias do subjetivismo, do soneto e do decassílabo.
Quer se preocupar com suas próprias angústias.
Quer sofrer dores suas,
Quer falar de amor sem ser hipócrita.

Vai poema,
deixas este poeta aqui.
Sozinho, taciturno
sentindo a mentira dos fatos.


Por: Cícero Augusto.

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