quinta-feira, 5 de maio de 2011

Não era nada de sonho.

De noite raiava o sol
De dia a luz se escondia
Passarinhos nos ares latindo
Na terra eu te queria
O peixe no chão dormindo
O teu amor que eu não via.

Com tantos sonhos rolando
As vezes eu me perdia
Com tantos sonhos brotando
As vezes tinha euforia.

E como um sonho ao avesso
Pensava eu que dormia
Da lua alguém me dizia
Que todo sonho tem preço
Eu quero a minha alforria.

Mas como diz o começo
Aquele sonho ao contrário
Que eu sonhava morria
De dia o sol na cabeça
A noite o sol já jazia.

Não era sonho nem nada
Mas vejam que agonia
Aquelas coisas estranhas
Era o amor que em mim se fazia.

Por: Rossano Coutelo.

Um comentário: