quinta-feira, 16 de junho de 2011


Próprio tempo.

Quem me dera ser natureza,
Ser infinitude, imensidão,
Ser a própria história, meta-história não!
Ser o céu jogado ao léu.

Quem me dera ser pós
E não levar o algoz da modernidade.
Ser ao mesmo tempo;
Tempo e contratempo.
Ser um todo e compor,
Ser galho, rama e flor.

Quem dera ser mar
Para me estender por continentes.
Ser eternidade eternamente.
Quem dera ser a própria vida
Pois só assim, poderia escolher,
A triste hora da partida.


 Por: Rossano Coutelo.

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