quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Breve realidade.

Não posso te prometer o sol, tão pouco a lua,
Nem as milhas incontáveis, ou a mais pura das águas,
Mas, posso estar com você quando o orvalho cair ao amanhecer,
E buscar o fim do arco-íres sempre que você quiser.

Não tente me convencer de que a vida é pra sempre,
Nem a inexistência da maldade humana,
Mas, me mostre à verdadeira razão de viver,
E peça uma música independente da hora e do meu estado de humor.

Não me venha falar de velhice, tão pouco com a fórmula da juventude,
Nem veja vida além aqui, ou demonstre medo pra solidão,
Mas, encontre nossa casa pelas batidas do sino da igreja,
E compartilhe seus sonhos com todos a sua volta.

Não veja papeis de seda em panos velhos,
Nem telhados de açúcar em casas abandonadas,
Mas, durma na varanda com a rede que você costurou,
E viva o simples gesto de amar o que está ao seu alcance.


Rosano Coutelo.

2 comentários:

  1. Lindo poema rossa, é na simpliscidade que está a beleza e a compreensão.

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  2. lindo, lindo, lindo rossa, adoro coisas simples, pois é na simplicidade que há beleza.

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