quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Filantropia da salvação.

Solta os privados, guarda os teus, a narrativa imperdoável estará por vir!
Olhem eles vindo, pressa salve o que puder. Não se preocupe com eles,
A fumaça acalma os valentes, pois nós não somos fracos,
Os nobres carregados sentem o peso, não o largam de nenhuma forma.
Os céus se abrem em comunhão para receber-nos. É chegada à grande hora,
Não ouço as trombetas, nem cavalgo na incerteza. Falta algo!
Deus sabe que cumprimos a saga dos desgraçados, inevitavelmente postos a prova!
Por escolha? Por provação? Quem foi questionado a respeito?
Será que vamos ser perdoados? Pelo pecado maior que é anunciar o fim!
Tão longe imagino meus pródigos passando por piores afirmações. [A cada momento passamos]
Procure o seu abrigo, quando o encontrar não o deixe por nada. Vai fazer falta se o deixar.
O vírus chamado ser humano toma a terra a cada segundo, e o remédio é o fim,
Meus olhos ardem! Por todas as partes choram os hipócritas querendo provar a ilusão.
O rio da vida passa tão depressa que temos sede ao seu lado!
Chamem os heróis que estão escondidos dentro de uma ignorante filosofia!
Burgos ensandecidos querendo vender a salvação, que se encontra em nós mesmos.
A cada esquina se encontra um Abade, a cada esquina a salvação tem outro caminho.
A única salvação nunca foi dita, nem revelada, pois ela não existe.
Todos nós nascemos salvos a perdemos com o medo de perdê-la.
Esquece o teu corpo, e salva a tua alma.

Rossano Coutelo.

22/09/09

2 comentários:

  1. agora n vai mais me aperriar com poemas de madrugada pelo msn! outros leitores virão!
    mas n esqueça de que eu e yame fomos as suas encorajadoras... desde o início!
    muito sucesso na rede!
    cheiro!!!
    Maíra

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  2. _Não esperava Camões, mas o que é poesia moderna sem antes ter o clássico do louvor ao amor, febril e consolador... Não é!
    Mas.. Com prazer deleite-me de vossa poesia.
    Parabéns.

    Idalina Cavalcanti

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