Retenção subjetiva do olhar.
A inspiração que bate
depois do exercício, o quilate
negro olho tenso, estala
na tua pálpebra estranha, dilata.
O teu esforço de longe disfarça
a tua cara já mostra essa farsa
se queres ser o palhaço que seja
olhe os teus olhos retenha e veja.
Finja ser o retalho da sobra,
a parte miúda que seca e não molha
não queira ser escravo da sorte.
Pois é a sorte que corta com ponta,
pois essa sorte é a mesma que conta,
os teus passos a caminho da morte.
A inspiração que bate
depois do exercício, o quilate
negro olho tenso, estala
na tua pálpebra estranha, dilata.
O teu esforço de longe disfarça
a tua cara já mostra essa farsa
se queres ser o palhaço que seja
olhe os teus olhos retenha e veja.
Finja ser o retalho da sobra,
a parte miúda que seca e não molha
não queira ser escravo da sorte.
Pois é a sorte que corta com ponta,
pois essa sorte é a mesma que conta,
os teus passos a caminho da morte.
Por: Rossano Coutelo
Tava devendo uma visita cara...é a correria....mas valeu ter entrado aqui de novo...Um abraço cara!
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