Soneto ao nada.
Arrasta-te em minha alma, ó nada!
Nesta noite de perdidos sonhos tecida
teu opaco açoite meu corpo permeia
sob as estrelas empalidecidas ao céu nu.
Navega-me tu, ó nada que lavra
a poesia concreta, clara e polida
meditada em tua maré dorida –
o vácuo fecundo que sentem os poetas.
Ó nada, és estéril e florescente,
pois sendo vazio, és crescente em tudo,
desde em meu peito, onde ecoas mudo.
E puro sentimento, vibração com louvor.
Daqueles que te sentem, ó nada,
da inspiração, és o grande senhor!
Gabriel Navarro.
Valeu pela belíssima contribuição Gabriel.
ResponderExcluirJá disse a Gabriel que gostei muito desse Soneto...mas não entendo por que ele não gostou dele.
ResponderExcluirOlá galera! Bom, Viviane, acho que naquele dia eu estava morgado, e por isso devo ter dito que não tinha gostado. Li novamente agora, e gostei! ^^
ResponderExcluirVou fazer umas alterações. Brigado aew, Rossano, por publicar uma coisa minha eu teu blog. Sinto-me honrado, senhor! =P
Valeu galera pelos elogios! Aceito (des)logios tb, beleza? Rárárárá.
Ah, mudando de assunto. Alguém tá afim de montar um grupo de estudo sobre poesia?
ResponderExcluirOlá Cicero e Rossano, saudações!!!
ResponderExcluirFoi uma grata surpresa
conhecer este blog
cuja essência preludia
um intelecto nobre.
Leonardo Mello
Nós que ficamos gratos por vocÊ ler o nosso blog!
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